Tem dúvidas sobre o que reprova na perícia cautelar?
Essa é uma pergunta muito frequente para quem vai comprar ou vender um veículo usado. Afinal, esse tipo de vistoria é essencial para garantir a procedência e a segurança do automóvel antes de fechar o negócio.
Para entender melhor o que pode levar à reprovação, é importante saber o que exatamente é avaliado durante a perícia cautelar.
Continue a leitura para entender!
De forma geral, o laudo é baseado em três pilares principais:
O que reprova na perícia cautelar: entenda agora!
De forma geral, o laudo é baseado em três pilares principais:
- Identificação do veículo
- Condições estruturais e de segurança
- Histórico documental
Cada um desses itens pode apresentar irregularidades. Dependendo da gravidade, o resultado final é um laudo reprovado. Entenda a seguir!
1. Identificação do veículo
Um dos primeiros pontos avaliados na perícia cautelar é a identificação do veículo. São verificados itens como número de chassi, motor, câmbio, etiquetas, plaquetas e gravações nos vidros.
Problemas simples, como a ausência da gravação do chassi em um vidro trocado legalmente, normalmente não causam reprovação. Nesse caso, o componente é apenas sinalizado como “não conforme”, e o proprietário consegue resolver o ocorrido facilmente, fazendo a gravação em uma empresa autorizada.
No entanto, adulterações em números de identificação, como motor com numeração raspada ou divergente, representam um problema grave. Nessas situações, o carro pode ter bloqueio administrativo no Detran. Casos assim levam, inevitavelmente, à reprovação na perícia cautelar, pois colocam em dúvida a legalidade do bem.
2. Estrutura e segurança do veículo
Neste segundo ponto, a avaliação é feita para identificar danos que possam comprometer a segurança dos ocupantes se houver um acidente.
Pequenos reparos estéticos, como uma repintura em paralamas sem sinais de amassado ou troca de peças estruturais, geralmente não são motivos para reprovação.
Por outro lado, danos graves na estrutura, como consertos em colunas, longarinas e travessas, indicam risco à integridade do automóvel.
Essas partes são responsáveis por absorver o impacto em colisões e promover segurança aos ocupantes. Se elas foram comprometidas, o carro dificilmente será aprovado na perícia.
Além disso, desalinhamentos de chassi, soldas indevidas ou reparos mal executados também podem gerar reprovação por questões de segurança.
3. Histórico documental
O histórico do veículo é mais um fator que influencia no resultado do laudo. A análise documental inclui a verificação de possíveis restrições judiciais, administrativas ou financeiras.
Um bloqueio judicial, por exemplo, impede a transferência de propriedade e, portanto, leva à reprovação. Já em casos de histórico de leilão, o avaliador leva em conta o contexto geral e o estado atual do automóvel.
O parecer final é dado através da soma dos itens não conformes sinalizados durante a análise.
A perícia cautelar é regulamentada?
Apesar de ser um serviço amplamente utilizado no mercado automotivo, a perícia cautelar ainda não é regulamentada por lei.
Sendo assim, cada empresa vistoriadora tem seus próprios critérios de avaliação, baseando-se em políticas internas e parâmetros técnicos reconhecidos pelo setor. Por isso, é possível que laudos de empresas diferentes apresentem conclusões distintas para o mesmo veículo.
Essas diferenças podem ocorrer por interpretação técnica, acesso a bancos de dados específicos ou até pela experiência da equipe pericial.
Como garantir um laudo confiável
Diante da importância dessa avaliação, a principal recomendação é buscar uma empresa confiável e reconhecida no mercado. Um laudo bem feito oferece segurança tanto para o comprador quanto para o vendedor, evitando surpresas desagradáveis no futuro.Saber o que reprova ajuda a identificar problemas antes da compra e a tomar decisões mais conscientes, garantindo transparência e tranquilidade em qualquer negociação.
